Numa madrugada densa de nuvens como manda o misticismo português há-de vir alguém que me torne inverosímeis as anteriores defenições de expectativa. Há-de vir um vento que me fustigue os lábios, que me faça arder os olhos e chorar e que limpe o que não fui e não me importo.
Num dia de Sol ora animoso ora tímido, constante na desmesura, há-de vir um pedaço da mais fantasiosa narrativa, do desejo mais breve e estanque, da mais intransponível abnegação que desejo acima de várias outras coisas. Quem me aprendeu não diria.
Num fim de tarde como o de hoje vou estar sozinha e permeável e tudo hoje está em reposo inalterado e não me afecta.
domingo, 25 de janeiro de 2009
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