O António Variações é que sabia, sabia mesmo esse senhor:
" Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão..."
E segue com mais palavras de uma sabedoria sem artifícios ou metáforas intransponível que não podemos negar, aquelas que toda a gente conhece e em que toda a gente já pensou "... só estou bem onde não estou ... "
Coimbra é hoje mais influente na minha personalidade e na minha conduta do que eu gostaria de admitir porque sempre achei um exagero a reverência que se presta á cidade dos universitários que, hoje em dia pelo menos, pouco mais fazem que regurgitar o álcool que ingerem em quantidades industriais...
De facto, estou hoje (e outros dias como hoje) tão melhor na Sé Velha a ler, no Tropical a apanhar Sol no andar de cima durante o tempo mísero em que o Sol bate na mesa para dois ao pé da janela. Foi uma coisa que fui aprendendo em Coimbra. As horas do Sol de Inverno. Escolher o caminho conforme os raios egoístas que tingem de amarelo apenas metade da Rua da Moeda. Tomar café na esplanada da Toledo entre a uma e meia e as duas da tarde, quando o Sol é forte ao ponto de nos impossibilitar de ler em fundo branco mas não esbate essa insegurança que vem com o ar que se respira na cidade dos grandes Homens de Letras...
" Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão..."
E segue com mais palavras de uma sabedoria sem artifícios ou metáforas intransponível que não podemos negar, aquelas que toda a gente conhece e em que toda a gente já pensou "... só estou bem onde não estou ... "
Coimbra é hoje mais influente na minha personalidade e na minha conduta do que eu gostaria de admitir porque sempre achei um exagero a reverência que se presta á cidade dos universitários que, hoje em dia pelo menos, pouco mais fazem que regurgitar o álcool que ingerem em quantidades industriais...
De facto, estou hoje (e outros dias como hoje) tão melhor na Sé Velha a ler, no Tropical a apanhar Sol no andar de cima durante o tempo mísero em que o Sol bate na mesa para dois ao pé da janela. Foi uma coisa que fui aprendendo em Coimbra. As horas do Sol de Inverno. Escolher o caminho conforme os raios egoístas que tingem de amarelo apenas metade da Rua da Moeda. Tomar café na esplanada da Toledo entre a uma e meia e as duas da tarde, quando o Sol é forte ao ponto de nos impossibilitar de ler em fundo branco mas não esbate essa insegurança que vem com o ar que se respira na cidade dos grandes Homens de Letras...
1 comentário:
Adorei o blog. Bem.. Ainda tens tempo para ler. Ainda bem. Eu perdi tudo quando entrei em Coimbra. Não há tempo. O que eu adorava mesmo. Ir para uma cafézinho e pôr-me a ler ao sol... Sortuda :P
Beijinho*
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