Não preciso que me digas que pareço apagada e hostil. Que nada descurtinas nos tons cinzentos dos meus olhos, nas veias roxas das minhas mãos geladas. O despego e a solidão que já me são tão queridos ia agora abandoná-los por ti...
O que eu quero é que tu continues a fazer isso que eu não sei bem como fazes nem o que é. Distinguir neste emaranhado causticado aquelas características qe ninguém viu e que são as únicas que nunca me importei que transparecessem.
Não preciso que me digas que o tempo passa a correr nem que te esforces tanto para impor essa tua maneira de ser. Já a interiorizei. Já sei, está bem? Tudo isso já me atormentava muito antes de saberes que eu existia. As voltas que já te dei.
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1 comentário:
Estás podre.
Calvário.
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