segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Coimbra | Entre o opaco e translúcido...

Esfuma-se o alicerce do meu perfeito raciocínio ainda que eu de olhos fechados e sem saber que carro guias. Um reflexo na montra, de vidro até á calçada, e já só sinto aragem, motriz desta perseguição de tudo sem saber como me cansar. Ficámos envoltos em esclarecimentos adiados que não deixaram de ser esclarecimentos porque ambos sabíamos o que devia ser dito e assim, estava dito. Mas não foram esclarecimentos porque, sem a efectiva materialização das incompatibilidades, fica a doce tentação covarde de me deixar turvar pela incerteza. Fiquei sempre achar que talvez o teu esclarecimento se encontrasse com o meu. E eu pensava como era tanto o Sol daquelas manhãs de Setembro. Tu, com certeza, com outras questões na cabeça. Ainda hoje penso que nunca soubemos o que tivemos nas maõs até bem depois de me teres escrito do cárcere que eu diria auto-imposto mas bem sei que não foi.

1 comentário:

Anónimo disse...

mais e mais, escreve mais sem escrever, forma frases sem verbos, não formes.o teu raciocinio será sempre "perfeito".