segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Aveiro | A contar metades de possibilidades...

Pergunto-me se haverá uma outra forma menos dolorosa de me levantar da cama. Não pode ser este tormento para toda a gente ou não haveria pão fresco ás 7 da manhã. Dizem que há, eu não saberia.

Pergunto-me, mais a querer que tu me digas, se tudo isto a florescer diante dos meus pés é um fenómeno científico qualquer despoletado pelo aquecimento global que fez a Primavera vir mais cedo ou se eu a imaginar coisas. Há dias em que me ataca esta simplicidade vulgo falta de talento e não consigo engrenar numa narrativa concisa. Talvez seja deste cheiro a flores.

Pergunto-me se estas anáforas estão a fazer alguma coisa por mim ou pelo texto sendo os dois um só a maioria das vezes. Saberás dizer-me porque é que de repente, onde não havia possibilidades, as há agora sem que sejam para mim mais acessíveis só pelo facto de as reconhecer?

Queria que te afogasses, como eu, no amor por alguma coisa. Com violência.

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