sábado, 24 de janeiro de 2009

Aveiro | Não queres assim tanto ouvir como foi o meu dia...

Então não queres ouvir sobre o meu belo dia. Então não queres ouvir sobre os meus bons amigos. E não tens coragem para distinguir a verdade das consequências e chamas-me "retraída". Não estou a sugerir que venhas a gostar de mim, nem que te interesses ou te questiones sobre as pontes que bombardeias todos os dias. Prefiro ser maníaca do pormenor do que vulgar sofredora de coração partido. Quero o detalhe de toda a angústia e miséria, os números do teu dia importantíssimo. Meu Deus! Tem sido um dia fantástico mas gostava de te levar a ver as luzes. Gostava de fazer mais que sobreviver. Tudo me corre de maneira que é a minha. Não vou falhar num dia de Sol. Impensável.

1 comentário:

Nehashim disse...

Bom dia.

Coitado de Aveiro que tanto apnha :).

Em parte partilho do teu sentimento relativamente a esta cidade, é uma cidade dificil de mover, pouco flexivel uma dureza que resulta do seu sentimento materialista.

Depois, aqueles que, talvés como nós, tentam incutir algum movimento, terminem esgotados por tentarem mover um bloco de granito.

Outro dia um amigo dizia algo que nunca tinha ocorrido. Na alquimia, não sei se sabes, o sal corresponde à máxima materialidade de uma ideia e é curioso constatar que Aveiro é a cidade do Sal.

Mas pronto, não nos enervemos, porque o sal dissolve-se em água. tenhamos mais discernimento que D. Quixote que investia directamente conta os sólidos moinhos.