sábado, 13 de dezembro de 2008

Aveiro | Teoria, teoria, teoria...

A teoria existe como ponto de partida, como base de apoio ás mais diferentes actividades mas no jornalismo acaba por se revelar sempre menos determinante do que, por exemplo, no exercício da medicina. Um médico não pode confundir a aorta com a jugular mas um jornalista pode perder-se em mais situações do que aquelas em que me posso permitir ponderar agora, a poucos minutos da minha primeira entrevista.

Aquilo que devemos ler nunca acaba. Há um número finito de manuais de anatomia, por muitos que existam, mas não há uma área que um jornalista possa negligenciar. Uma única fatia da História, um único nome da política actual que possamos esquecer. Não existe um número suficiente de escritores para conhecer, nem uns géneros literários menos importantes que outros. Não há jornais nem revistas sobre os quais possamos ter preconceito, não há ruralidade que possamos desprezar nem uma cidade onde não haja uma história de um anónimo para contar.

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