segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Coimbra | Umas linhas de um trabalho... 'pá posteridade...

Caótico. Automóveis e diligências cruzam-se com multidões que atravessam as passadeiras.
O trânsito está caótico. O escândalo é um modo de vida. Os parisienses acertam o passo pelo batimento cardíaco da cidade, caminham com esta pressa que fica bem á modernidade.

O sol gélido de Novembro ilumina as calçadas limpas e reformadas de uma cidade onde começa a triunfar a higiene e a ciência. Passos automatizados. Dezenas de operários rasgam as primeiras boulevards. Algumas mulheres vestem tailleurs comme les garçons para facilitar as manobras na bicicleta, outras usam espartilhos de onde brotam os folhos das saias em forma de sino que lhes tapam os indecorosos tornozelos. É a indumentária que lhes rouba a agilidade dos corpos esbeltos.

Em frente ao Moulin Rouge a nossa imaginação fabrica o som do rolar da película dos filmes antigos e, inevitavelmente, descrevemos 360º no mesmo sítio para abarcar, num folgo, toda a agitação.

1 comentário:

Anónimo disse...

como é q é? "O último reduto do sonho" ;)