terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Coimbra | ... O fim das sensações virgens

... E vai tudo desaparecer como as confidências de um qualquer de nós nos cadernos desorganizados do psiquiatra. Temos que ter terapia. Convencionou-se.Num espasmo de desejo alarve que já devia saber controlar, deixo a ofegante lua, que luta secundária e sozinha para iluminar a noite, ser a constante companhia para uma insensatez que não quero ainda perder. Deixo-a lembrar-me que é bom estar desconfortável. Sei que a minha força é uma parte raquítica de mim.

Causa de morte: auto-analise.

Dia atrás de dia mais ruas se estreitam, mais olhos cansados, noites laças e desprezo, dores do corpo e do pensamento, vícios sórdidos mas entediantes. Sons repetidos, mais memórias amargas. Até já não existirem mais sensações virgens.

1 comentário:

Anónimo disse...

tendo em conta o texto anterior é legitimo auferir que és uma promessa na superação da literatura palanukiana. e nem te atrevas a discordar =)